Atualmente, muito se fala sobre diversidade como um fator importante para o sucesso das empresas. Segundo uma pesquisa da Mckinsey, o resultado financeiro das empresas com mais diversidade de gênero é 21% maior do que o das empresas com menor grau.
Mas, na prática, esta importância não parece ser reconhecida; de acordo com o Crunchbase (plataforma usada para encontrar informações comerciais sobre empresas privadas e públicas), apenas 2,3% do total de aportes de capital de risco em startups no mundo em 2020 foi destinado a empresas fundadas por mulheres.
Com um quadro de 50% de colaboradoras, a Gupy, empresa líder em tecnologia para Recursos Humanos no Brasil, está cada dia mais...
[Leia mais]Atualmente, muito se fala sobre diversidade como um fator importante para o sucesso das empresas. Segundo uma pesquisa da Mckinsey, o resultado financeiro das empresas com mais diversidade de gênero é 21% maior do que o das empresas com menor grau.
Mas, na prática, esta importância não parece ser reconhecida; de acordo com o Crunchbase (plataforma usada para encontrar informações comerciais sobre empresas privadas e públicas), apenas 2,3% do total de aportes de capital de risco em startups no mundo em 2020 foi destinado a empresas fundadas por mulheres.
Com um quadro de 50% de colaboradoras, a Gupy, empresa líder em tecnologia para Recursos Humanos no Brasil, está cada dia mais empenhada em construir um time com mais diversidade e um ambiente mais inclusivo.
Porém a área de tecnologia, costuma ter muito mais homens do que mulheres programadoras, tanto dentro das empresas quanto nas salas de aula.
A importância de ter inspirações
Mariana Dias, CEO e cofundadora da Gupy, ressalta a importância de ter inspirações femininas.
“Desde o início a empresa teve uma influência feminina muito forte, eu mesma me inspirei muito na minha sócia, a Bruna Guimarães, quando a conheci na época no programa de trainee na Ambev, eu a olhava e imaginava nossa que mulher empoderada, ‘quero ser assim um dia’. Na Gupy, nós incentivamos essa mesma atmosfera de inspiração”.
Este cenário de desigualdade de gênero na área de TI não é apenas no time da Gupy, e com certeza, a empresa não é a única a enfrentar dificuldades para encontrar mulheres programadoras ou engenheiras.
O empreendedorismo tecnológico
Esta realidade também se reflete no empreendedorismo na área de tecnologia. A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) mapeou mais de 12 mil empreendimentos no país: 84,3% são liderados por homens, enquanto apenas 15,7% têm à frente uma empreendedora.
Os motivos desta disparidade são muitos, indo desde o próprio preconceito enraizado até a menor presença feminina em carreiras de tecnologia, engenharia e matemática.
Porém, ainda para aquelas mulheres que se dedicam a estas carreiras e ao mundo das startups, há outro abismo: apenas 2,3% dos investimentos em startups no mundo foram para empresas lideradas por mulheres.
“Hoje em dia, a representatividade feminina no ecossistema empreendedor é muito baixa; há poucas startups fundadas por mulheres crescendo e sendo exemplo para outras mulheres fazerem a mesma coisa.
Inclusive, nos bate-papos sobre empreendedorismo, normalmente são homens liderando a discussão e muitas vezes não há mulheres fazendo parte da conversa.
Créditos: Com informações do site PraCarreiras